Salão de Arte Contemporânea de Formosa

Thaysa Alarcão é mulher artista latino-americana, filha do sertão goiano. Bacharel em Arquitetura e Urbanismo (PUC GOIÁS, 2012) e graduanda do bacharelado em Artes Visuais (FAV/UFG). É integrante do Grupo de Pesquisa Núcleo de Práticas Artísticas Autobiográficas (NuPAA/FAV/UFG/CNPq), onde por duas temporadas (2020-2022) questionou autorretratações, compreensões de identidade, relações com outrem e sua condição de mulher cis no mundo através da prática artística autobiográfica. Atualmente revisita e ressignifica memórias através de autorretratos em mídias variadas.

A artista participa do Salão de Arte Contemporânea de Formosa com o trabalho Era uma casa (imagem), uma videoarte de 2022 com duração de 1’21”, sobre o qual comenta:

Era uma casa é uma fotografia em agonia que questiona se a casa era um lar e convida à reflexão do que vem depois da percepção de que talvez não fosse. O trabalho foi desenvolvido durante a graduação em Artes Visuais Bacharelado (FAV/UFG) na fase final do projeto de iniciação científica O caos que habito: autorretrato entre deslocamentos e memórias, vinculado ao projeto de pesquisa Paisagens íntimas: processos artísticos autobiográficos do corpo e da intimidade, do professor Dr. Odinaldo da Costa Silva, através do edital 2021/2022 do Programa de Iniciação à Pesquisa Científica, Tecnológica e em Inovação (PIP/UFG), e vinculado também, em paralelo, ao NuPAA na linha 2 – Processos Artísticos do Corpo e da Intimidade, coordenada pelo Dr. Odinaldo da Costa Silva, na temporada de 2022. Conforme sugerido pelo título, a pesquisa, de cunho prático-teórico, se direcionou a produzir autorretratos a partir de uma revistação de memórias das casas em que vivi ao longo de toda a vida e, consequentemente, dos constantes deslocamentos já que foram aproximadamente 25 casas em 33 anos. A revisitação das casas que meu corpo habitou é um interesse de pesquisa que gira em torno da questão principal: como me tornei meu próprio lar? Era uma casa aparece como segunda produção visual para expor as reflexões finais do período da pesquisa, partido da fotografia Asas. Contrapondo a estabilidade sugerida pela fotografia, a videoarte se fez necessária para expor as instabilidades, as tempestades, as várias camadas e o movimento constante. A pesquisa continua em outras esferas, mas seguindo a mesma linha de investigação, englobando também outras temáticas que surgiram e/ou se afirmaram, tais como o papel do feminino, a construção da autoimagem, o fragmento, a rachadura, as camadas, e e m paralelo a outras produções como a série Autorretratos Cartográficos. Foram contabilizadas apenas as casas das quais carrego algum tipo de memória, sendo possível que esse número seja maior caso haja alguma casa da qual eu não me lembrei.”

Para mais informações:

Perfil da artista: https://www.instagram.com/thaysa.alarcao

Perfil do Salão: https://www.instagram.com/safor.oficial/

Cartaz oficial e principais infos: https://www.instagram.com/p/CscPV9ruTe3/

A obra foi selecionada para a “Sala 2” (Metaverso) do Salão de Arte Contemporânea de Formosa: https://www.spatial.io/s/Salao-de-Arte-Contemporanea-de-Formosa-646ce67ea21fe86ca03184db?share=5769394189952723440